Indiscreto
Como um livro fechado, na vitrine,
Do qual posso ver somente a capa,
Diante de ti fico imaginando
Os mistérios que há em cada página.
Analiso mil possibilidades,
Tentando em vão construir um enredo,
Mas como o livro, teu rosto se fecha,
Mantendo-me longe dos teus segredos.
Por favor, conta-me tua história,
Fala-me um pouco das tuas mágoas,
Consente que eu viaje contigo
Pelos recantos da tua memória.
Quero olhar para além do teu rosto,
Rasgar o véu dos teus sentimentos,
Trazer à tona tuas velhas dores,
Secar a fonte dos teus desgostos.
Abre a cortina do teu silêncio,
Em mim derrama tua amargura
E depois deixa correr liberto
O rio secreto da tua ternura
Por favor, preciso conhecer-te,
Roubar-te as horas de solidão
E indiscreto descobrir a chave
Que abra a porta do teu coração.
(Virgínia Vendramini)
Como um livro fechado, na vitrine,
Do qual posso ver somente a capa,
Diante de ti fico imaginando
Os mistérios que há em cada página.
Analiso mil possibilidades,
Tentando em vão construir um enredo,
Mas como o livro, teu rosto se fecha,
Mantendo-me longe dos teus segredos.
Por favor, conta-me tua história,
Fala-me um pouco das tuas mágoas,
Consente que eu viaje contigo
Pelos recantos da tua memória.
Quero olhar para além do teu rosto,
Rasgar o véu dos teus sentimentos,
Trazer à tona tuas velhas dores,
Secar a fonte dos teus desgostos.
Abre a cortina do teu silêncio,
Em mim derrama tua amargura
E depois deixa correr liberto
O rio secreto da tua ternura
Por favor, preciso conhecer-te,
Roubar-te as horas de solidão
E indiscreto descobrir a chave
Que abra a porta do teu coração.
(Virgínia Vendramini)
